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Deixem Jesus em paz

dezembro 23, 2009
Está ficando a cada dia mais insuportável o proselitismo religioso que invadiu o futebol brasileiro

MEU PAI , na primeira vez em que me ouviu dizer que eu era ateu, me disse para mudar o discurso e dizer que eu era agnóstico: “Você não tem cultura para se dizer ateu”, sentenciou.
Confesso que fiquei meio sem entender. Até que, nem faz muito tempo, pude ler “Em que Creem os que Não Creem”, uma troca de cartas entre Umberto Eco e o cardeal Martini, de Milão, livro editado no Brasil pela editora Record.
De fato, o velho tinha razão, motivo pelo qual, ele mesmo, incomparavelmente mais culto, se dissesse agnóstico, embora fosse ateu.
Pois o embate entre Eco e Martini, principalmente pelos argumentos do brilhante cardeal milanês, não é coisa para qualquer um, tamanha a profundidade filosófica e teológica do religioso. Dele entendi, se tanto, uns 10%. E olhe lá.
Eco, não menos brilhante, é mais fácil de entender em seu ateísmo.
Até então, me bastava com o pensador marxista, também italiano, Antonio Gramsci, que evoluiu da clássica visão que tratava a religião como ópio do povo para vê-la inclusive com características revolucionárias, razão pela qual pregava a tolerância, a compreensão, principalmente com o catolicismo.
E negar o papel de resistência e de vanguarda de setores religiosos durante a ditadura brasileira equivaleria a um crime de falso testemunho, o que me levou, à época, a andar próximo da Igreja, sem deixar de fazer pequenas provocações, com todo respeito.
Respeito que preservo, apesar de, e com o perdão por tamanha digressão, me pareça pecado usar o nome em vão de quem nada tem a ver com futebol, coisa que, se bem me lembro de minhas aulas de catecismo, está no segundo mandamento das leis de Deus.
E como o santo nome anda sendo usado em vão por jogadores da seleção brasileira, de Kaká ao capitão Lúcio, passando por pretendentes a ela, como o goleiro Fábio, do Cruzeiro, e chegando aos apenas chatos, como Roberto Brum.
Ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes, como as da enlouquecida pastora casada com Kaká, uma mocinha fanática, fundamentalista ou esperta demais para tentar nos convencer que foi Deus quem pôs dinheiro no Real Madrid para contratar seu jovem marido em plena crise mundial. Ora, há limites para tudo.
É um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos…
Ora bolas!
Que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante.
Não mesmo é à toa que Deus prefere os ateus… (FSP, 30.7.2009)

blogdojuca@uol.com.br

Reflexao do Dia: Rezemos com Sao Zacarias

dezembro 22, 2009

Cantico de  Sao Zacarias

67. Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, nestes termos:  

68. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo,  

69. e suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de Davi, seu servo  

70. (como havia anunciado, desde os primeiros tempos, mediante os seus santos profetas),  

71. para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam.  

72. Assim exerce a sua misericórdia com nossos pais, e se recorda de sua santa aliança,  

73. segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão: de nos conceder que, sem temor,  

74. libertados de mãos inimigas, possamos servi-lo  

75. em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias da nossa vida.  

76. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho,  

77. para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados.  

78. Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,   

79. que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.   

80. O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel. 

 Fonte Evangelho de Sao Lucas 1, 67-80

Reflexao do Dia: Agulha e a linha

dezembro 22, 2009

Um conto dos padres do deserto diz que certo monge, vendo a morte chegar, pediu aos seus companheiros que lhe trouxessem a chave do céu: queria morrer agarrado a ela. Um companheiro saiu correndo e lhe trouxe a Bíblia, mas não era isso que o agonizante queria. Outro teve a ideia de trazer a chave do sacrário, também não deu certo. Foi então que alguém que conhecia melhor o doente foi buscar agulha e linha. Agarrado a esses objetos prosaicos, o irmão passou mais tranquilo para a vida eterna. Era o alfaiate da comunidade: sua chave para o céu era a atividade diária, carinhosamente realizada para servir aos seus irmãos.

 A historinha nos leva a entender que o trabalho cotidiano do monge foi a sua verdadeira chave para entrar no céu. Com certeza, ele também devia ter rezado muito, meditado bastante, talvez jejuado nos dias certos e cultivado algumas dezenas de outras virtudes. No entanto, ele sabia muito bem que tudo dependia de como ele havia exercido o seu maior serviço na comunidade.

O caminho da santidade pode passar por momentos extraordinários, gestos de heroísmo, façanhas memoráveis; porém, passa, em primeiro lugar, por aquilo que fazemos bem ou mal no dia a dia. Todos nós reconhecemos que, em nossa vida, é muito mais pesado o dever cotidiano do que alguns momentos de esforço, difíceis, sim, mas passageiros.

 É por isso que João Batista, o precursor, deu respostas diferentes para os diversos grupos de pessoas que lhe perguntavam: “O que devemos fazer?” Todos deviam partilhar o que estava sobrando de suas roupas e de sua comida. A solidariedade com os necessitados e carentes é o primeiro passo para iniciar uma nova vida. Sem desprendimento não há verdadeira conversão. Depois o profeta do deserto apontou escolhas diferentes para os cobradores de impostos, que extorquiam o povo, e para os soldados que deviam aproveitar demasiadamente da sua força e das suas armas. Significa que cada um deles, naquele tempo, como também nós, hoje, devemos encontrar o nosso próprio caminho de conversão, a partir do lugar onde estamos.

 No entanto, nós adoramos apontar onde os outros deveriam mudar e o que deveriam fazer para dar certo. Mais uma vez é muito mais fácil criticar os outros ou declarar como nos comportaríamos se estivéssemos no lugar deles do que começar a corrigir e a melhorar a nossa própria vida.

 Os exemplos não faltam. Muitos sabem perfeitamente o que eles fariam se fossem o presidente ou o governador. No entanto, poderiam começar a cuidar melhor das suas famílias e dos seus negócios. Mal conseguem administrar os seus lares; o que fariam se tivessem maior responsabilidade? Não muito diferente acontece na Igreja também. Quem nunca quis dar conselhos ao padre, ao bispo e ao Papa? Com toda razão, talvez, mas nem sempre quem distribui sentenças aplica os mesmos critérios para si mesmo. Com isso não quero dizer que não podemos mais falar ou criticar. Ao contrário, a correção fraterna é evangélica e salutar entre amigos e irmãos. Quando, porém, a crítica é estéril, ou é a descarga de mágoas, invejas e frustrações, ela não serve nem para quem a recebe nem para quem a dispara.

 De acordo com nossas responsabilidades, cada um de nós tem muito a melhorar, simplesmente procurando cumprir bem o que se supõe seja o seu dever, ou, ao menos, o seu trabalho cotidiano. Assim os pais poderiam caprichar mais na educação dos seus filhos. Os educadores deveriam ensinar mais humanidade e amor à vida própria e à dos outros. Quem julga, deveria julgar com justiça. Quem administra, fazê-lo com mais honestidade e lisura. Quem comunica, buscar a verdade e não o seu próprio interesse. Quem deve evangelizar também deveria fazê-lo com alegria, entusiasmo e competência, deixando de lado outras preocupações.

 Todos precisamos nos agarrar mesmo às “agulhas” e às “linhas” de nossas vidas. Fazer bem o que está ao nosso alcance, no dia a dia, sempre será a melhor chave para entrar no Reino do Céu. Se isso ainda nos interessa.

 Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá

Site Cancao Nova

Reflexao do Dia: Assim comecou o Natal

dezembro 21, 2009

26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,  

27. a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.  

28. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.  

29. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.  

30. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.  

31. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.  

32. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,  

33. e o seu reino não terá fim.  

34. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?  

35. Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.  

36. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,  

37. porque a Deus nenhuma coisa é impossível.   

38. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.   

39. Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.    

40. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.   

41. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  

42. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.   

43. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?   

44. Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.   

45. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!   

46. E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,   

47. meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,   

48. porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,   

49. porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.   

50. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.  

51. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.  

52. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.  

53. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.  

54. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,  

55. conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.  

56. Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa. 

Reflexão do Dia: Nota da CNBB sobre a Conferência de Copenhague

dezembro 19, 2009
“Toda a criação espera ser libertada da escravidão” (cf. Rm 8,21)

Nos dias 7 a 18 de dezembro, realiza-se a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente – COP 15, em Copenhague. As decisões que serão tomadas pelos governantes terão impacto no futuro da humanidade e em todas as formas de vida no Planeta.

Considerando a importância dessa Conferência, bem como a urgência do tema em pauta, nós bispos do Conselho Episcopal de Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, nos unimos ao apelo global direcionado aos líderes mundiais, exigindo um acordo corajoso com metas necessárias e mensuráveis na emissão de poluentes. Esperamos igualmente que as populações mais vulneráveis afetadas pelas mudanças climáticas recebam os recursos necessários para a sua adaptação e o seu desenvolvimento sustentável.

Diante da declaração de intenção do Governo brasileiro em diminuir, até 2020, em 38% a emissão de gases que provocam aquecimento da Terra, e a redução de 80% do desmatamento da Amazônia, manifestamos a nossa expectativa para que essas metas sejam acompanhadas por políticas nacionais coerentes, que promovam a sustentabilidade do desenvolvimento humano, especialmente das populações mais empobrecidas e a integridade da criação, em obediência aos seguintes princípios:

•    O reconhecimento da água como direito humano, bem público e patrimônio de todos os seres vivos, com a conseqüente implementação de políticas hídricas que priorizem o ser humano e a dessedentação dos animais;

•    A implementação de uma ampla política de reforma agrária e agrícola com uma justa distribuição da terra, em favor das unidades familiares e comunitárias, mais produtivas por hectare, geradoras de oportunidade de trabalho, produtoras de alimentos, em consonância com o meio ambiente;
•     O aprimoramento e a implementação do Plano Nacional de Mudanças do Clima (PNMC), que orientem de modo adequado e coerente outros planos e iniciativas governamentais;
•    A opção por uma matriz energética limpa e diversificada, junto com um maior investimento tecnológico e atenção à sabedoria e ás práticas das populações tradicionais;
•     A manutenção do código florestal e a busca de mecanismo de incentivo para a sua implementação;
•    Transparência e controle social sobre os investimentos públicos e privados para que as políticas de Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal (REDD) não sejam regidos pelos interesses do mercado.

Movidos pelos gritos da Terra e dos seus filhos e filhas especialmente, dos mais empobrecidos, conclamamos as nossas comunidades eclesiais a realizarem nos dias 12 e 13 de dezembro próximo, atos que sinalizem nossa preocupação com as decisões que serão tomadas na Conferência de Copenhague. “Antes que seja tarde demais, precisamos fazer escolhas corajosas, que possam restabelecer uma forte aliança entre o ser humano e a Terra” (Papa Bento XVI, discurso em Loreto).

Como gesto concreto, sejam promovidos debates, orações e vigílias junto com iniciativas de outras Igrejas e organizações sociais, Em consonância com a iniciativa das Igrejas de outros Continentes, incentivamos que se dêem 350 repiques de sino, às 12 horas do próximo dia 13 de dezembro. Este gesto simbólico visa alertar os governos a não permitirem que se ultrapassem 350 partes por milhão (PPM), limite máximo e seguro de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, conforme atestam os cientistas que estudam o clima.

Que as celebrações do Advento nos coloquem em vigilante atitude na defesa e promoção da vida na Terra.

Brasília, DF, 10 de dezembro de 2009.

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Reflexão do Dia: Vocabulário da vida

dezembro 19, 2009

Adeus:
É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo:
É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Amor ao próximo:
É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade:
É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Ciúme:
É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Lágrima:
É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Mágoa:
É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar

Netos:
É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Orgulho:
É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.

Perdão:
É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria.

Pessimismo:
É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Paz:
É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.

Raiva:
É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Simplicidade:
É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Saudade:
É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo.

Sexo:
É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.

Solidão:
É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Ternura:
É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Sinceridade:
É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Selecionado por uma leitora: Trecho do livro “O Homem que Veio da Sombra” (Luiz Gonzaga Pinheiro)

Reflexão do Dia:Recomeçar

dezembro 18, 2009

 Não importa onde você parou, ou em que momento da vida você cansou…

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças.

E eu pergunto:

Sofreu muito nesse período?

Foi a dor do aprendizado…

Chorou muito?

Foi a limpeza da alma….

Ficou com raiva das pessoas?

Foi para perdoá-las…

Acreditou que tudo estava perdido?

Era o início da tua melhora.

Pois é…

Agora é hora de reiniciar, de encontrar prazer nas coisas simples…

Uma caminhada no parque, um livro que você sempre quis ler, um móvel que você pretendia reformar…

Olha quanto desafio, quanta coisa nova te esperando!

Ta se sentindo sozinho?

Besteira, tem tanta gente que você afastou com o seu período de isolamento.

Tem tanta gente esperando apenas um sorriso pra chegar perto de você.

Recomeçar!

Hoje é um bom dia para começar novos desafios. onde você

Quer chegar?

Sonhe alto! Queira o melhor do melhor.

Pensando assim, trazemos aquilo

Que desejamos.

Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos.

Fique pronto para a vida, para um novo amor.

Somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes.

Afinal de contas, nós somos o amor.

Fonte: Uma leitora do blog

Ex protestantes hoje Catolicos

dezembro 17, 2009

So uma Igreja foi fundada por Cristo. Maria e’ intercessora. Basta crer! Que testemunho lindo. Uma mae falando bem da Mae de Jesus. Deus tem seus caminhos. Ele fala no amor e na dor. Os filhos podem converter seus pais. Brindo voce, com este testemunho.

 

Reflexão do Dia: Julgamentos precipitados

dezembro 16, 2009

 Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.

Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.

Os amigos disseram ao velho:

Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!

E o velho respondeu:

Calma, não cheguem a tanto.

Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.

O resto é julgamento de vocês.

As pessoas riram do velho.

 Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.

Ele tinha fugido para a floresta. Na volta, trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele.

As pessoas se reuniram de novo e disseram:

Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.

 E o velho disse:

Vocês estão se precipitando de novo.

Quem pode dizer se é uma benção ou não?

Apenas digam que o cavalo está de volta…

 O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.

Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.

 As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:

E não é que você tinha razão, velho?

Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.

E o velho disse:

 Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?

Não se adiantem tanto.

Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.

Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção…

Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.

E os que foram para a guerra, morreram…

 Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação.

E isso leva a conclusões precipitadas.

 Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa.

Quando uma porta se fecha, outra se abre…

 As vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz…

Fonte: Uma carissima amiga por internet

Reflexão do Dia: A BUSCA DESENFREADA PELO “MELHOR”

dezembro 15, 2009

DO BOM E DO MELHOR

(Leila Ferreira) 

Estamos obcecados com “o melhor”. Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”.

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixam os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.

Isso até que outro “melhor” apareça – e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros…) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “melhor chef”?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”.

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo.

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?

Uma amiga por email